​​​​​​A próxima etapa teve início em janeiro de 2020, com a montagem do espetáculo, sobre a Violência contra Mulher, denominado 180: A MULHER DO FIM DO MUNDO, e contou com dramaturgia construída a partir de relatos de casos reais disponibilizados pela Coordenadoria de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. E a partir de final de março serão realizadas as apresentações do espetáculo.

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As terceira e quarta etapas foram a montagem e apresentações do espetáculo “180: A Mulher do Fim do Mundo”. O espetáculo traz para a cena sete mulheres advindas do começo do mundo.  Uma analogia com o número de dias da semana, que fecham um quarto de um ciclo lunar de vinte e oito dias - o mesmo de um ciclo menstrual. 

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Neste drama místico emergem conflitos advindos de corpos culpabilizados que perpassam um lugar imaginário, entre o prosaico e o poético desvelam suas sombras encarceradas pelo destino, tecendo de maneira sarcástica as normas de uma sociedade predominantemente masculina. ​​​​

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Ancoradas na commedia dell'arte trazem em seu cerne a narrativa pluralizada, baseada em narrativas reais e impactantes que envolvem dores, classes sociais distintas, feminicídio, a negligência, o patriarcado, a opressão, as agressões físicas e verbais que, infelizmente, proliferam nas estatísticas.

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"Por isso vociferam o quão é crucial resistir às forças da censura, para que não regrida suas conquistas e, que, modifique o que ainda necessita. Nem que, para isto, procurem até o FIM DO MUNDO uma saída."