Espetáculos
Em uma jornada de mais de 40 anos, o Grupo de Teatro Palha tem se dedicado não apenas a apresentar espetáculos, mas a promover uma verdadeira transformação através da arte.
Com diversas formações ao longo do tempo, continuamos a nos reinventar, direcionando nossa energia criativa para ir além do entretenimento.
Assim como os fios de uma palha que se entrelaçam para formar uma trama, unimos nossos esforços para conectar o público com os temas de nossas peças de uma forma única, capaz de gerar emoção e reflexão. Levamos ao palco a essência de nosso trabalho, onde cada atuação é um elo que se fortalece para criar uma experiência teatral inesquecível.

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Jurupari a Guerra dos Sexos” - 1980
A obra “Jurupari a Guerra dos Sexos” estréia no Teatro Experimental do Pará Waldemar Henrique, na Praça da República centro de Belém do Pará, em 02 de Dezembro de 1980. A montagem e resultado de 6 meses de ensaio.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Walcir Cruz, Jandyra Chalu Pacheco, Marialba Castro, Idanilda Góes, Sidney Ribeiro, Suzy Quintella, Charles Serruya, Ruiê Rodrigues, Carlos Peres, Eloy Silva, Simonny Cardoso e Edmilson Queiroz | Músicos: João Lenini, Adelino, Barão e Lulu | Iluminação: Rolim Neto | Direção: Paulo Santana | Figurinos e adereços: Paulo Santana e Wlad Lima.
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Campeonado Dos Pombos - 1981.
Campeonato dos Pombos, de Raimundo Alberto, é a segunda montagem do Grupo, que estréia em 12 de setembro de 1981, no auditório do Colégio Gentil Bittencourt, direcionado para o público infantil, realiza itinerância pelos auditórios da capital.
Com este espetáculo faz parte do Projeto A Escola Vai ao Teatro e participa da III Mostra estadual de teatro realizada pela FESAT – Federação de Atores, Autores e Técnicas de teatro.
A partir da itinerância e da permanência do grupo em cartaz o mesmo começa a ganhar uma visibilidade na capital e parte para o interior.

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TATU DA TERRA – 1982
Em busca da dramaturgia mais consistente e maior elaboração na construção de seus espetáculos, o Palha parte para a pesquisa das riquezas locais visando uma temática que poderá ser levada para a cena. Viaja para os interiores, e em Cametá – juntamente com o poeta e dramaturgo Ramon Stergmam, que copila e dá redação final para o texto de criação coletiva que recebe o titulo de “Tatu da Terra Lenda ou Erosão?”, montagem que teve a direção musical de Nivaldo Fiúza de Mello e Firmo Cardoso.
O texto faz um mergulho profundo nas lendas e causas do universo Amazônico, criado a partir das improvisações. O grupo volta aos palcos dos teatros e contagia o público com alegria, simplicidade e ingenuidade do povo caboclo de Cametá (1ª capital do Estado).
O Grupo estréia dia 3 de julho de 1982 na Casa de Cultura do município de Cametá, no mesmo ano viaja participando de festivais, atravessando fronteiras.
O contato com outros grupos – nacionais – desperta o desejo de investir na própria realidade (Amazônica) e se torna seu representante
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AO TOQUE DO BERRANTE – 1983
Foi com “Ao Toque do Berrante”, estreado em 18 de Novembro de 1983, que o Palha se redime ao universo Amazônico e, desta vez, faz um mergulho aos causos da Ilha do Marajó e conta a história da fuga de dois caboclos em busca de liberdade e de melhores condições de vida.
Durante a viagem os peões transformam suas angústias, anseios e sofrimentos em seres sobrenaturais, deixando-se envolver no sonho e fantasia. Passam por Belém até chegarem à ilha do Marajó onde se deparam com a morte do boi velho, feio e piranheiro.
É o terceiro espetáculo do grupo,
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Ramon Stergmam | Musicista de Junior Soares,
Tony Soares e Everaldo Ferreira | Percussionista: Dimi | Elenco: Abigail Silva, Charles Serruya, Carlin Almir, Denise Bandeira, Guilherme Henrique, Helen Lílian, Idanilda Góes, ZeneideCharone e Otavio Rodrigues | Iluminação: Agostinho Condurú | Operação: Caca Ávila | Direção: de Paulo Santana.

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IBI YÊ MÂRÃ – 1984
Em seu quarto ano de existência, o grupo já com nome firmado no movimento cultural do Estado, realiza uma nova empreitada, sendo que desta vez tem como ponto de partida “A Historia do Mundo”, no traço e na palavra yanomami, pesquisa feita por Claudia Andujar, nascida na Suíça, criada na Hungria e naturalizada brasileira, que desde o começo da década de 70 realiza uma extensa pesquisa sobre os índios yanomami, surpreendida e encantada com a rica mitologia, crenças e religião e sua própria maneira de existir.
Este trabalho é realizado a partir da expressão visual dos ingenas e com palavras sobre o mundo que os cercavam. Partindo desta visão é que o grupo realiza o espetáculo “Iby Ey Mârã - Terra sem Males”, obra de criação coletiva e texto final de Ramon Stergmam. O processo de construção do espetáculo se dá a partir dos rituais indígenas que contam a origem do mundo, tema que desperta o interesse das Ciências e das religiões. Cada um a seu modo, narra o principio da vida, de acordo com teorias que mais lhes merecem lógicas. Como cientistas e teólogos, os indigenas também falam da criação de uma maneira particular e poética.

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O MENDIGO OU O CACHORRO MORTO - 1994 ;
Dez anos se passaram e o grupo retorna com a montagem do clássico de Bertolt Brecht, “O Mendigo Ou O Cachorro Morto”, com a direção de Kil Abreu, no elenco Alberto Silva e Paulo Santana (fundador do Grupo), que desta vez retorna a cena como ator.
“O Mendigo Ou O cachorro Morto” estreando no dia 9 de dezembro de 1994, no Museu de Arte de Belém. faz parte do Grupo inicial de textos de Brecht, do início dos anos 20. A peça acontece em um ato e resume-se ao diálogo entre o imperador (que acaba de sair vitorioso de uma guerra) e o mendigo cego (que acaba de perder seu único companheiro: um cachorro).
A montagem ganha a amplitude existencial que o texto sugere, incluindo-se referencias afetivas, morais e filosóficas, sem perder um dos objetivos básicos da teoria brechtiana para o teatro: o prazer.
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DE ETERNO E BELO HÁ APENAS O SONHO – 2002
Com uma das poucas obras primas de Fernando Pessoa para o teatro “O Marinheiro”, que recebe adaptação, direção e encenação de Paulo Santana, sob o título: “De Eterno e Belo Há Apenas o Sonho”, com o propósito de ocupar os espaços patrimoniais do estado.
Com uma montagem intimista e existencialista, tem o objetivo de trazer para cena textos de grandes dramaturgos, para divulgá-los e realizar um trabalho centrado na interpretação do ator epara um público geralmente formado por estudantes e desconhecedores desses textos, utilizando-se da linguagem para o discernimento da literatura universal.


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VAN GOGH – 2004
O Grupo opta pela experimentação e busca uma identidade, partindo então, para o estudo do teatro e do exercício do ator em cena, aprimorando técnicas e colocando em prática seus estudos, leva então para cena “Van Gogh”, inspirado no clássico de Antonin Artaud, “Van Gogh – O Suicidado pela Sociedade”, experimentando o teatro da crueldade.
O espetáculo estréia no Teatro Experimental do Pará Waldemar Henrique no dia 30/09/2004, com patrocínio do Circuito Cultural Mastercard Belém, sob os auspícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura Tó Teixeira e Guilherme Paraense ;
Participa da XX Mostra Estadual de Teatro da FESAT (Federação Estadual de Autores, Atores e Técnicos de Teatro), realizada no período DE 03 A 10/04/2005, onde ganhou os prêmios: Melhor Diretor; Melhor Espetáculo Adulto; Melhor Iluminação; Melhor Figurino; Melhor Maquiagem; Melhor Ator; Melhor Trilha Sonora.
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O BURRINHO PEDRÊS – 2004
Outro espetáculo estreado neste ano foi “O Burrinho Pedrês”, inspirado no conto “Sagarana”, de Guimarães Rosa, com adaptação para o teatro de Edielson Goiano, contando com o patrocínio da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, através do Projeto Ler e Reler Vestibular (leituras obrigatórias para o vestibular das universidades públicas do Estado).
Considerado pela crítica o espetáculo revelação de 2004, recebeu o prêmio de melhor espetáculo infantil na XX Mostra de Teatro da FESAT. A partir de então o espetáculo realiza várias apresentações em escolas, feiras e complexos turísticos do Estado.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Márcio Mourão, Marcione Pará, Carlos Vera Cruz, Fernanda Kelly e Luiz Fernando Vaz | Encenação e direção: Paulo Santana | Cenografia, figurinos e adereços: Carlos Henrique | Costura: Rúbea Guedes | Iluminação: Ney Santos;a Sonoplastia, maquiagem e projeção de animação: Nelson Borges| Designer: Huoston Rodrigues; Produção executiva: Tânia Santos.


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SE NÃO GOSTARAM É PORQUE NÃO ENTENDERAM ... A REVANCHE! – 2005
Estreou o espetáculo “Se Não Gostaram é Porque Não Entenderam ... A Revanche!” Com patrocínio do Circuito Cultural Mastercard Belém, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura Tó Teixeira e Guilherme Paraense. Realiza temporada no Bar Teatro Liverpool, durante todo o ano de 2005.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Carlos Vera Cruz, Giselle Guedes, Luiz Fernando Vaz, Marcione Pará e Nelson Borges | Música de Rony Oliveira | Figurino: Carlos Henrique e Rúbea Guede | Adereços e maquiagem: Nelson Borges; | Iluminação: Ney Santos | Designer: Huoston Rodrigue | Direção e encenação: Paulo Santana | produção executiva: Tânia Santos.

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NU NERY – 2006
Em novembro de 2005, foi o único Grupo do estado contemplado com o prêmio Funarte Petrobrás de Fomento ao Teatro, para montagem do espetáculo “Nu Nery”, de Carlos Correia Santos, que retrata vida e obra do paraense Ismael Nery, artista plástico renomado internacionalmente e um dos precursores do surrealismo.
Realiza temporada no período de 24 de março a 16 de abril de 2006, de terça-feira a domingo, na Galeria de Arte do Memorial dos Povos.
O espetáculo recebeu o patrocínio da Petrobrás; realização: FUNARTE e Ministério da Cultura; apoio cultural: Governo do Pará, Secretaria Especial de Promoção Social, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Emissoras Cultura, Prefeitura Municipal de Belém, Museu de Arte de Belém, Na Figueiredo e Stúdio Imagem Rosângela Aguiar.
E, em janeiro de 2007, foi selecionado para representar a região Norte, pela Curadoria do Núcleo de Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, no I Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí, cuja realização é de responsabilidade da Fundação Cultural de Itajaí que aconteceu no período de 02 a 10 de fevereiro de 2007, tendo como principal objetivo o mapeamento da produção brasileira contemporânea.


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UMA FLOR PARA LINDA FLORA – 2006
Em maio deste ano estréia o espetáculo “Uma Flor para Linda Flora”, de Carlos Correia Santos, o qual participa da 7ª Semana do Meio Ambiente em Tucuruí, ficando em cartaz de 29 de maio a 06 de junho, no Cine Teatro Roxy, com patrocínio da Eletronorte.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Leonardo Cardoso, Abigail Alves, Luiz Fernando Vaz, Stéfano Paixão e Carlos Vera Cruz | Direção e encenação: Paulo Santana | Cenografia, figurinos e adereços: Carlos Henrique; | Confecção: Rúbea Guedes, Jairo Santos, Enilda Santos, Ronias Prata, Marcelo Andrade e Carlos Henrique | Iluminação: Ney Santos | Visagismo e trilha: Nelson Borges | Produção executiva: Tânia Santos.


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JÚLIO IRÁ VOAR – 2006 à 2009
Em novembro deste ano estréia o espetáculo “Júlio Irá Voar”, de Carlos Correia Santos, que trata de uma releitura poética dos principais acontecimentos da vida do inventor paraense Júlio Cezar Ribeiro de Souza. Baseada em fatos reais, a trama cria um ambiente mágico para contar os dramas e vitórias de um dos mais importantes nomes da História da Navegação Aérea, sob patrocínio da Amazônia Celular.
Em junho de 2009, é convidado para abrir a Semana de Ciência e Tecnologia, em homenagem à Júlio Cezar Ribeiro de Souza, promovido pelo Governo do Estado do Pará.
Em agosto de 2009, o espetáculo se apresenta no Teatro da Caixa Cultural em Brasília, como prêmio do Edital de Circulação da Caixa Econômica Federal.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Luis Fernando Vilanova, Thiago Lima, Abigail Alves, Stéfano Paixão, Leonardo Cardoso, Marcelo Andrade, Luiz Fernando Vaz | Direção e encenação: Paulo Santana | Cenografia, figurinos e adereços: Carlos Henrique | Iluminação: Ney Santos; visagismo | Trilha: Nelson Borges; produção executiva: Tânia Santos.
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A FÁBULA DAS ÁGUAS TRISTES – 2007
Em junho deste ano estréia o espetáculo “A Fábula das Águas Tristes”, de Carlos Correia Santos, o qual participa da 8ª Semana do Meio Ambiente em Tucuruí, ficando em cartaz de 11 à 23 de junho, no Cine Teatro Roxy, com patrocínio da Eletronorte, perfazendo um público total de 39.000 alunos da Rede Pública de Ensino, em cinco apresentações diárias.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Luiza de Abreu, Márcio Mourão, Gisele Guedes, Marcelo Andrade, Vaneza Oliveira, Stéfano Costa Santos, Ana Luisa Patusca e Marcione Pará; Direção, Encenação e Coordenação Geral do Projeto: Paulo Santana; Música, Arranjo, Trilha, Ambientação e Direção Musical: José Maria Bezerra; cenografia, figurinos e adereços: Carlos Henrique; confecção de
figurino: Rúbea Guedes; iluminação: Édson Pereira; visagismo e trilha: Nelson Borges; Operação de Sonoplastia: Aldery Cardoso; Cenotecnia e Apoio: Lamarca; Auxiliar de Produção: Silvia Denise; Produção Executiva: Tânia Santos.
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THEODORO – 2009
Em março deste ano estréia o espetáculo “Theodoro”, de Carlos Correia Santos, que trata a vida e a obra do pintor paraense Theodoro Braga, mestre do nacionalismo pictórico, da charge e da caricatura. Guiado e instigado pelas próprias cores e por uma misteriosa personagem feminina, o protagonista recolore diante do público as telas de sua brilhante trajetória. Música, humor e poesia são os matizes desse verdadeiro quadro teatral que faz um doce convite à platéia: voltemos a adorar Theodoro!
O espetáculo é vencedor do Prêmio Myriam Muniz – 2008 e do Prêmio SECULT de Artes Cênicas – Cláudio Barradas / 2008.
FICHA TÉCNICA
No elenco: Abigail Alves, Ângela do Céo, Arnaldo Ventura, Luiz Carlos Girard, Nelson Borges e Nelson Oliveira; direção, encenação e cenografia: Paulo Santana; figurinos: Bruno Furtado; iluminação: Eddie Pereira; visagismo e trilha: Nelson Borges; operação de sonoplastia: Aldery Cardoso; cenotécnico: Thiago Macambira; e, produção executiva: Tânia Santos.
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ALMA IMAGINÁRIA – 2009
Em Setembro deste ano estreará o espetáculo “Alma Imaginária”, de Carlos Correia Santos, contemplado com o Selo da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Pará – Lei SEMEAR, sob patrocínio do Supermercado Nazaré.
No elenco: Abigail Alves, Ângela do Céo e Adelaide Teixeira; Direção e Encenação: Paulo Santana; cenografia, figurinos e adereços: Paulo Santana; confecção de figurino: Rúbea Guedes; iluminação: Édson Pereira; visagismo e trilha: Nelson Borges; Cenotecnia e Apoio: Aldery Cardoso; Produção Executiva: Tânia Santos.
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UNO DIVERSO – 2009
O espetáculo “Uno Diverso” realizado pelo Grupo de Teatro Palha, apresentou temporada no período de 06 à 17 de janeiro de 2010, foi um dos vencedores do Prêmio Myriam Muniz – 2009.
O espetáculo ficou em cartaz por um período de 12 (doze) dias, realizando 03 (três) apresentações por dia, de forma gratuita para alunos da Rede Pública de Ensino, perfazendo um total de 36 (trinta e seis) apresentações, com um público de 200 alunos por apresentação, atingindo um público total de 7.200 (sete mil e duzentos) pessoas.
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LEITURAS: VESTIBULAR – 2010
O Projeto foi selecionado no PROGRAMA MAIS CULTURA MICROPROJETOS – AMAZÔNIA LEGAL, porém sua estréia só ocorreu em 2011, em virtude do desembolso efetuado pelo Ministério da Cultura. O projeto foi realizado de forma gratuita para alunos da Rede Pública de Ensino e apresentou, através de leituras dramáticas dos textos obrigatórios para o Vestibular, a saber: Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; O Velho da Horta, de Gil Vicente; No Moinho, de Eça de Queiroz; Um Conto de Natal, de Miguel Torga; Capítulos dos Chapéus de Machado de Assis.
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AS MULHERES E A MULHER QUE EMPALHAVA BICHOS – 2011
O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz – 2011, na categoria Montagem de Espetáculos e realizou temporada com 14 (quatorze) apresentações, sendo 05 (cinco) em Belém (PA), 03 (três) em Santarém (PA), 03 (três) em Castanhal (PA) e 03 (três) em Capanema (PA), com um público total de 2.092 pessoas, em parceria com o Plano de Formação de Professores (PARFOR), Universidade Federal do Pará e Prefeituras locais.
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COBRAS – 2012
O espetáculo foi Prêmio Procultura do Ministério da Cultura em 2011 e realizou temporada com 14 (quatorze) apresentações, sendo 05 (cinco) em Belém (PA), 03 (três) em Santarém (PA), 03 (três) em Castanhal (PA) e 03 (três) em Capanema (PA), com um público total de 2.092 pessoas, em parceria com o Plano de Formação de Professores (PARFOR), Universidade Federal do Pará e Prefeituras locais.

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OS MANSOS DA TERRA – 2014
Com texto do dramaturgo paraense Raimundo Alberto, o espetáculo “Os Mansos da Terra”, o espetáculo estreou no mês de maio e 2014, como parte da programação do V Seminário de Dramaturgia da Amazônia, realizado pelo Instituto de Ciências das Artes da Universidade Federal do Pará.
FICHA TÉCNICA
No elenco Arnaldo Ventura, Camila Góes e Luiz Carlos Girard; na equipe técnica: Malu Rabelo – Iluminação, Murilo Lima – Sonoplastia, Geraldo Sena – Músicas e
Direção Musical, Ila Falcão e Wilker – Cenotecnia, Paulo Santana – Direção e Encenação, Tânia
Santos – Produção.
ENCENAÇÕES DO TEATRO DO ABSURDO - 2016
Fomentar a reflexão da realidade do homem e do mundo contemporâneo através do Teatrodo Absurdo. Com este objetivo, o grupo de Teatro Palha, com 36 anos de história na cena teatral paraense, vem à cena, apresentar os espetáculos “Onde terás que esperar”, “Acontece que até hoje ninguém chegou e ninguém espera chegar” e “A facilidade vem ao começar, com a vida e a morte” são resultado de um intenso processo de pesquisa realizado pela companhia com a orientação do diretor, Paulo Santana, que há anos mergulha em uma intensa relação com o gênero.
Os textos que serviram como recorte para os espetáculos são Esperando Godor, de Samuel Beckett, Fando e Lis, de Fernando Arrabal e As Cadeiras, de Eugéne Ionesco. Os três autores são os principais nomes do Teatro do Absurdo, gênero teatral surgido no começo da década de 1950 na França e que tem como principais características a retratação dos temas relacionados a aspectos e fatos inesperados do cotidiano em enredos absurdos, com personagens de comportamento estranho e, muitas vezes, sem possibilidade de existência na vida real.
Os espetáculos foram apresentados de forma gratuita para a população. O projeto, contemplado pelo edital do Banco da Amazônia, propôs uma democratização do gênero na cidade e levou a produção artística do Grupo a um grande número de pessoas.
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ACONTECE QUE ATÉ HOJE NINGUÉM CHEGOU E NINGUÉM ESPERA CHEGAR... 2016

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ONDE TERÁS QUE ESPERAR... 2016

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A FACILIDADE VEM AO COMEÇAR, COM A VIDA E A MORTE... 2016

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HONORATA – 2019.
“TORTURA QUE ELA ATURA DE CRIANÇA A MULHER”

Houve um tempo em que Belém tinha ou ainda tem as empregadas vindas do interior para a capital com o intuito de estudar e realizar o sonho de se formar em alguma profissão que desse futuro, para ela poder voltar para o seu lugar de origem. Honorata é um personagem da realidade que nesta ficção ira viver entre a infância, juventude e fase adulta e seus percalços.
Nas entrelinhas a história ira mostrar que desde os tempos remotos até o momento presente a violência contra a criança se apresenta como um fenômeno social e cultural de grande relevância, e em diferentes sociedades as formas, as mais cruéis e as mais sutis, se diferenciam. No Brasil e em especial na região amazônica podemos distinguir uma violência estrutural, cujas expressões mais fortes são o trabalho infantil, a existência de crianças vivendo nas ruas e em instituições fechadas, uma violência social, cuja mais vivas expressões se configuram na violência doméstica; uma violência delinquencial, na qual as crianças são vitimas e atores.
A personagem tece o seu corpo de bruxa de pano enquanto relata sua vida de amargura e tristeza e de total falta de conhecimento dos bons tratos de uma vida adulta de mulher e de um grande amor inexistente, vividos entre o seu lugar de origem e sua vinda para a cidade grande. O espetáculo que você ira assistir e resultado de um novo ciclo vivido pelo grupo de teatro Palha em sua pesquisa sobre o teatro do oprimido.
No elenco: Marcione Pará (menina Honorata Pimentel) e Abigail Alves (mulher Honorata Pimentel).
Na técnica: Paulo Santana (dramaturgia, preparação de atores e encenação); Nelson Borges (ambientação visual e sonora); Telma Lima (confecção de figurino); Malú Rabelo (imagens e iluminação); Raphael Andrade (Arte e Design); Tânia Santos Santana (produção e captação de recursos).
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“GUIOMAR” – 2021
Espetáculo contemplado com o Prêmio PREAMAR de Arte e Cultura - Produção e Circulação, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Pará. Inspirado na Obra “GUIOMAR sem rir e chorar” de Lourdes Ramalho com adaptação de Paulo Santana.
Luana Oliveira faz a personagem GUIOMAR; Visualidade e sonoplastia criada e executada por Nelson Borges; Designer de luz criado e operado por Malú Rabelo; Assessoria de Imprensa feita por Leandro Oliveira; Arte Gráfica Raphael Andrade; Fotografia Bruno Moltinho; Filmmaker Everton Pereira; Produção TÂNIA SANTANA.
Com Abigail Silva, Bonelly Pignatario e Kesynho Houston, fazendo os personagens Neusa Sueli, Veludo e Vado; Encenação e direção Paulo Santana; Com assistência de direção Penélope Lima; Sonoplastia e visagismo criada e executada por Nelson Borges; Visualidade Paulo Santana e Nelson Borges; Designe de luz criado e operado por Malu Rabelo; Assessoria de Imprensa feita por Leandro Oliveira; Arte Gráfica por Raphael Andrade; Fotografia Bruno Moutinho; Filmmaker Everton Pereira; Produção Tânia Santana.

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“O QUARTO” – 2021
Espetáculo contemplado com o EDITAL DE TEATRO - LEI ALDIR BLANC PARÁ.
Secretaria de Cultura / Governo do Estado do Pará.
É o título que adotamos para a montagem da obra de Plinio Marcos “NAVALHA NA CARNE”
Com Abigail Silva, Bonelly Pignatario e Kesynho Houston, fazendo os personagens Neusa Sueli, Veludo e Vado; Encenação e direção Paulo Santana; Com assistência de direção Penélope Lima; Sonoplastia e visagismo criada e executada por Nelson Borges; Visualidade Paulo Santana e Nelson Borges; Designe de luz criado e operado por Malu Rabelo; Assessoria de Imprensa feita por Leandro Oliveira; Arte Gráfica por Raphael Andrade; Fotografia Bruno Moutinho; Filmmaker Everton Pereira; Produção Tânia Santana.

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“BATISTA EM CORPO E FÚRIA” – 2021
Projeto realizado por meio da Emenda Parlamentar do deputado Edmilson Rodrigues. Belém Pará-2019-Ministerio da Educação - Pátria Amada Brasil - Governo Federal – PROEX – Pró- Reitoria de Extensão/UFPA – Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa – FADESP.
Com Stéfano Paixão no papel de Batista Campos e Kesynho Houston no papel de índio, caboclo, soldado; Adaptação de Stéfano Paixão e Paulo Santana; Direção e Encenação Paulo Santana; Sonoplastia e visagismo criada e executada por Nelson Borges; Visualidade Nelson
Borges; Confecção de figurino Ila Falcão; Adereços e Estandarte Marcele Engelke; Designer de luz criado e operado por Malú Rabelo; Assessoria de Imprensa feita por Leonardo Oliveira; Arte gráfica por Raphael Andrade; Fotografia Walda Marques; Produção Tânia Santana.

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“MEU NOME É ANA” – 2021
Com PENÉLOPE LIMA interpretando a personagem “Ana”; Direção e Encenação de PAULO SANTANA; Arranjo Musical: GERALDO SENA; Músicas: "A ESTRELA" (GILBERTO ICHIHARA, baseado no poema de MANUEL BANDEIRA), "SOB O ESTADO DE EMERGÊNCIA" (GILBERTO ICHIHARA); Visualidade e sonoplastia criada e executada por NELSON BORGES; Designe de luz criado e operado por MALÚ RABELO; Assessoria de Imprensa feita por LEANDRO OLIVEIRA; Arte Gráfica por RAPHAEL ANDRADE; Fotografia: BRUNO MOUTINHO; Produção: TÂNIA SANTANA.
Uma dramaturgia de PENÉLOPE LIMA Projeto contemplado com o Edital Teatro da Lei ALDIR BLANC. SECULT. GOVERNO DO PARÁ. SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA. MINISTÉRIO DO TURISMO. PÁTRIA AMADA BRASIL / GOVERNO FEDERAL ;
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ESPETÁCULO MURALHAS INVISÍVEIS – 2023
Projeto Contemplado com o Edital PRÊMIO FUNARTE DE ESTÍMULO AO TEATRO – 2022, o espetáculo CEP: 66010-000 – MURALHAS INVISÍVEIS, do escritor paraense Edyr Proença.
O espetáculo traz a cena os seres invisíveis que habitam o centro da cidade de Belém do Pará, trazendo um olhar crítico sobre o crescimento e o abandono dos centros das grandes Metrópoles.
O espetáculo realizou temporada de dias no Teatro Experimental do Pará Waldemar Henrique, nos dias: 31/08 e 01, 07 e 08/09/2023 – uma sessão: 20h; 02, 03, 09 e 10/09/2023 – duas sessões: 18h e 20h.
No dia 13/09/2023 realizou apresentação da 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e Multivozes – na Arena Vozes da Democracia – às 19h.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Edyr Augusto; Direção e Encenação: Paulo Santana; Elenco: Leandro Carreira Yuri Granha Lucas Bereco Kesynho Houston Xviccy Claudio Raposo Marina Di Gusmão Isabella Valentina Lorena Bianco Krystara Monteiro David Silva; Assistência de Direção: Kesynho Houston; Estagiária de Direção: Victoria Rodrigues; Direção Musical: Ismael Mello Pelé do Manifesto Composição Musical: Pelé do Manifesto Ismael Mello; Direção Coreográfica: Kekeu Luana Lemos; Preparação Corporal: Luana Lemos Kekeu; Cenografia: Charles Leon Serruya; Figurino: Claudia Palheta Lucas Belo; Confecção de Figurino: Guilherme Repilla; Costura: Marcia Gonçalves; Aderecista; Marcia Almeida; Desenho de Luz: MaLu Rabelo; Sonoplastia: Suely Brito Paisagismo Sonoro: Ismael Mello; Assessor de Imprensa e Mídia Social: Leandro Oliveira; Designer Gráfico e Direção de Arte: Leandro Oliveira; Produção de Vídeo: Victoria Rodrigues; Fotografia do programa: Xviccy Kesynho Houston; Visagismo: Xviccy; Montagem d art do programa: Victoria Rodrigues; Assistente de Produção: Suely Brito; Produção: Tania Santana Zê Charone

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ESPETÁCULO O QUE NÃO SE DIZ APODRECE EM NÓS – 2023 e 2024
Livre adaptação da obra Anti Nelson de Nelson Rodrigues Contemplado com o EDITAL N.º 12/2022 - PRÊMIO FCP DE INCENTIVO À ARTE E À CULTURA – 2023. O espetáculo rezalizou temporada no Teatro Cuíra, no período de 22/11 a
03/12/2023.
A dramaturgia de “O Que não se diz apodrece em nós” guarda uma estreita relação com as angústias humanas, com os dramas humanos. O teatro não é estéril, sem propósito, voltado à construção de um território lúdico onde o homem se distrai ou esquece a carga de obrigações para com a vida.
Em nossa livre adaptação, mergulhamos nas relações entre as classes sociais que é, muitas vezes, o pano de fundo dos conflitos que emergem da interioridade dos personagens, sobretudo, ao entrar em choque com os padrões morais que regem a vida em sociedade.
Na nossa trama, há aqueles que se recusam a vender-se por dinheiro e, pela raridade dessa atitude, ocorre o triunfo da honestidade fundamentada, vista pelas lentes de Nelson Rodrigues a partir da ótica do amor exacerbado, como nos mostra a passagem: “Seu idiota, não quero teu dinheiro, quero teu amor” (RODRIGUES, 1993, p. 516). Infelizmente, somos obrigados a constatar que, nos nossos dias, se os padrões morais se transformaram bastante em relação àqueles vigentes em meados do século passado e quase nada mudou na realidade social que expomos na presente adaptação.
FICHA TÉCNICA
ELENCO: ADRIANO BARROSO, ZÊ CHARONE, KESYNHO HOUSTON, LUIZ GIRARD, PAULI BANHOS, MONALIZA DA PAZ E ELIAS HAGE. FICHA TÉCNICA: Direção e encenação: Paulo Santana, Cenografia: Charles Leon Serruya, Figurino: Bach Sampaio e Paulo Santana, Designe de Luz: Sônia Lopes, Sonoplastia: Isabella Bravim, Designe Gráfico: Raphael Andrade, Assessoria de Comunicação e Redes Sociais: Leandro Oliveira, Produção: Tânia Santana


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MULHER DE JUAN – 2024

Projeto contemplado com a Lei Paulo Gustavo - Pará | Edital de Chamamento Público Nº 14/2023 – TEATRO.
O texto coloca em cena uma mulher prestes a apresentar sua obra-prima, falando com um crítico de arte. Em meio aos preparativos. Elena gradualmente revela a história macabra que viveu com seu marido, Juan, um famoso artista que ela manipulou como uma obra de arte, como um ato de amor.
FICHA TÉCNICA
Direção e Encenação: Paulo Santana; Dramaturgia: Cláudia Eid; Atriz: Isabella Valentina; Cenário: Márcia Almeida e Paulo Santana; Pinturas: Gleidson Carréra; Confecção da escultura:Márcia Almeida; Figurino: Lucas Bello; Costura: Ozaias Xavier; Iluminação: Sônia Lopes; Sonoplastia: Isabella Bravim; Efeitos: Geraldo Sena; Designer Gráfico: Raphael Andrade; Fotografia: Bruno Moutinho; Assessoria de Imprensa: Andreza Cardoso; Cenotecnia: José Igreja; Produção: Tânia Santana ; Estagiários: Julia Rosa dos Santos, Mateus Piedade e Suaçuna.